O ribeirinho do Amazonas é constituído por índios e caboclos que vivem na paisagem da floresta a beira de rios, lagos e igarapés onde o cotidiano, a sobrevivência da pesca e a plantação da mandioca o cenário da natureza com sua força selvagem muda drasticamente nas duas estações anuais: no inverno chuvas diárias de dezembro a maio e o verão é temporada da estiagem dos rios de junho à novembro trazendo ao olhar a beira dos rios as marcas da natureza e o convívio em harmonia do homem no clima equatorial.
Os índios em suas comunidades revelam diferenças das etnias no universo lúdico, puro e atemporal de seus costumes, a maioria aculturados buscando maior apropriação aos costumes do homem branco mesmo com o difícil acesso.
O universo da Amazônia amedronta e ao mesmo tempo explode a reflexão do existir humano com mais de 1100 rios no tapete verde do mapa da terra, nos torna humildes. As diferenças entre o norte e o sul brasileiro nas dimensões, clima e natureza vira ao avesso um artista em busca do conhecimento: desconstrói a fonte à la Fontana.
Viajar pelos rios Amazonas, Rio Solimões e Rio Negro é retumbante o conhecimento da cultura de seus habitantes nas cores e luzes ao seu redor onde a clorofila e a vida se fundem em poesia.
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