VILMA SLOMP

título: Curitiba Central

autor:  Vilma Slomp

texto: Vilma Slomp,  Rubens Fernandes Junior, Key Imaguire Junior, José Carlos Fernandes

idiomas: Português, inglês

capa: dura

páginas: 384

fotografias: 246

dimensões: 27,5 x 27,5 cm

peso: 2.681 gr.

cor/pb: preto e branco

ano: 2013

status: disponível

 

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CURITIBA CENTRAL

         1979-2013

 

      Desde meados dos anos 70 até 2013, VS registrou o centro da capital paranaense, evidenciando as profundas modificações sofridas pelo espaço urbano ao longo deste período.

As fotografias provocam sensações distintas ao leitor, como se existissem várias cidades em um mesmo espaço. O trabalho tem como referência o anel central determinado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, formado pela Avenida Sete de Setembro até a Alameda Augusto Stellfeld, e da Rua Desembargador Motta até a Rua Ubaldino do Amaral.

        A obra permite uma viagem no tempo e na memória: da arquitetura de madeira do século passado que remete à colonização para as modernas construções, retratadas em detalhes. “Curitiba e eu crescemos e mudamos juntas. O observador resgata nas fotografias o patrimônio urbano que remete a diferentes épocas da nossa cultura e ajuda a entender a Curitiba do centro atual”, afirma Vilma.

    O pesquisador e curador de fotografias Rubens Fernandes Junior destaca a valorização dos detalhes nos registros da artista. “Ela tratou a cidade como um desenho lógico valorizando o fragmento, o detalhe, as marcas dos seus gestores, as fontes e os chafarizes, os edifícios representativos da identidade cultural do cidadão. Enfim, sua fotografia é essa espécie de desenho lógico criada na imprecisão do acaso das suas andanças pela região. Através das suas fotografias podemos entender a cidade como um palimpsesto, ou seja, camadas de memória e de tempos que provocam distintas sensações. É como se pudéssemos ver várias cidades na mesma cidade”,  afirma o crítico.

título: Visceras em Vice Versa

autor: Vilma Slomp

texto:  Vilma Slomp, Diógenes Moura

idiomas: Português, inglês

capa: dura

páginas: 80

fotografias: 72

dimensões: 28,5 x 23 cm

peso: 676 gr.

cor/pb: preto e branco

ano: 2006

status: disponível

 

 

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VÍSCERAS EM VICE VERSA

 

 

        No início deste trabalho, em 2003, VS continuou a obra Ilusão com uma série de imagens poéticas refletindo questões da fotografia, poder e a história da arte. O tempo através da decadência do homem e seus ritos, a destruição da natureza aos poderes da conquista na política e guerra.

Em 2004, a artista foi vítima de erro médico: peritonite medicamentosa. Desta experiência pessoal, transformou sua obra em imagens de profunda paisagem interior deteriorada.

Décio Pignatari descreve sobre esta obra “Requintada naive, arregala as pálpebras objetivas dos sofridos diafragmas de suas entranhas peculiares, como um corpo antagônico que auscultasse a fotografia”

Ainda “ Negro canhão solar melancólico-oswaldiano apontado para olhares amigos e inimigos, a fim de mostrar-e-mostrar-se sob uma luz nada light – eis a câmera slompiana.

         Em 2006, lançou este livro na Pinacoteca do Estado de São Paulo com exposição de fotografias. Como desmembramento da obra aconteceu monólogo com o ator paulista Rodrigo Spina em Curitiba no Museu de Fotografia em 2007.

 

título: Il-lu-sion

autor: Vilma Slomp

textos: Agnaldo Farias

idiomas: Português, inglês

capa: brochura

páginas: 86

fotografias: 49

dimensões: 25,5 x 22 cm

peso: 480gr.

isbn: 85-8565504-6

cor/pb: preto e branco

ano: 2001

status: disponível

 

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ILUSÃO

 

 

           Fotografias realizadas entre 1993 à 2001 expressam a artista através da pluralidade visual na busca em desnudar o processo do autoconhecimento. A história da pintura e a natureza entram como referencias para a construção do conjunto das imagens em preto e branco refletindo a existência e a sua ilusão: a mentira ou engano que ironicamente precisamos para a vida não ser desilusão. A representação da imagem fotográfica " iludindo a ilusão" é obra que construiu para a capa do livro questionando a vida através das artes.

           Através do rompimento com a forma na construção na sua obra, Vilma Slomp realizou uma série de fotografias recortadas transformadas em objetos tridimencionais que revelam as poéticas em críticas à sistemática do fazer como ser político e o poder.

         A fotografia como conceito de representação através das flores, o corpo irreal, papéis, desenhos, chumbo, natureza, pele e a paisagem são referencias importantes na elaboração de tributos à Man Ray, Debret, Fontana, Dali, Christo e Richter.

 

título: Dor

autor: Vilma Slomp

textos: Carlos A.C. Harmath, Angélica de Moraes

idiomas: Português, inglês

capa: brochura

páginas: 62

fotografias: 33

dimensões: 22x20,5cm

peso: 256gr.

isbn: 85-85655-03-8

cor/pb: cor e pb

ano: 1998

status: disponível

 

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DOR

 

A dor do amor

          Em tempos difíceis Vilma Slomp buscou através da criação na tentativa de exorcizar a dor psíquica, fonte inesgotável de sentimentos. As imagens como metáfora de suas emoções foram construídas com diferentes elementos em estúdio com luzes delineando sombras e formas.

          Esta série com quinze fotografias realizadas em cromo 4x5 entre setembro e novembro de 1989 mostra o âmago amargo construído com flores, algas, pigmentos, insetos, papéis, objetos e aramados.

          Na passagem do tempo, de forma poética ela revela através das cores as suas dores comparando ilusões com   natureza à morte.

 

Adversus Aestus

          Nesta série de 18 fotografias em preto e branco realizadas no período de 1993 à 1997, VS construiu imagens com papéis, flores, objetos, corpo, insetos, grafismo e  desenhos, tributos aos artistas como Frank Stella, Marcel Duchamp e um auto  retrato celebrando estrelas de Kiefer com flores daturas.

          Lembra sua dor de forma avessa ao seu universo interior. O tempo sobre a perda e o desencanto do viver traz à tona a beleza através de luzes construídas nas diferentes gamas do preto ao branco expressando a volta da sua existência com sensações mais amenas para seu existir.

         O amor e o delírio da arte se expõem no ritmo de suas delicadezas.

 

título: Feliz Natal

autor: Vilma Slomp

textos : Maria Luiza (Mai) Nascimento Mendonça, Rubens Fernandes Junior

idiomas: Português,  inglês, francês, espanhol

capa: brochura

páginas: 100

fotografias: 75

dimensões: 23x21cm

peso: 503 gr.

isbn: 85-85655-02

cor/pb: cor

ano: 1996

 

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FELIZ NATAL

 

 

         A cidade de Curitiba recebeu a influencia da cultura de imigrantes italianos, alemães, ucranianos e poloneses que vieram se estabelecer no estado do Paraná a partir do final do século XIX.

         As fotografias realizadas durante dez períodos natalinos, de 1986 à 1995, mostram arranjos artesanais que estes moradores colocaram em portas, janelas e varandas de suas casas de madeira. Cores saturadas mostram detalhes da arquitetura de características próprias nas diferentes culturas, como nas varandas e nos detalhes dos beirais de lambrequins, trazendo a memória familiar europeia.

           O olhar intimista da fotografa mostra obras artesanais na poética melancólica, renovar sentimentos da alma e programar a esperança de um próximo ano, ainda que ela seja pura ilusão.